Encontro dos pós-noviços da CECOC em Praga
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De 1º a 3 de setembro, em Praga, no convento dos capuchinhos, aconteceu a segunda Convocação dos pós-noviços da Conferência CECOC, com a finalidade de favorecer o conhecimento, a colaboração, a troca de experiências entre os participantes. Estava presente também o Vigário Geral Fr. Štefan Kožuh. O primeiro encontro ocorreu há dois anos em Lublin, na Polônia. Foi escolhido como lugar o convento de Praga, não apenas porque foi fundado por “nosso santo frade Lourenço de Bríndisi” em 1599, mas também porque era um bom lugar para encontrar-se, no coração da Europa, acessível a todos e com um espaço suficiente para hospedar e acolher um notável número de frades. A presença dos jovens frades, acompanhados pelos respectivos formadores, foi numerosa, provenientes dos vários países da Europa do Leste, precisamente da Romênia, Croácia, Belarus, Ucrânia, Polônia, Hungria, Eslovênia, Eslováquia e República Tcheca.
O tema do encontro deste ano foi: “A personalidade e a vida de Santa Inês de Praga”. Fr. Pacífico, o relator, apresentou a história da sua vida, enquanto que Ir. Rachel, Irmã Capuchinha do Convento de Sternberk, tratou do tema da oração contemplativa. Momento aguardado foi quando chegou o Ministro Geral Fr. Mauro Jöhri. O Ministro Geral colocou-se à disposição para algumas perguntas, às quais respondeu com sinceridade, afeto e disponibilidade, tornando a atmosfera agradável e amigável. Alguns frades puderam compartilhar algumas reflexões, referindo-se aos assuntos mais interessantes que viveram nesses dias: Cristiano, um frade capuchinho proveniente da Província da Eslováquia, que participava pela primeira vez, manifestou alegria por como se viveu “a oração comum”, “o modo de comunicar” e “a recreação comunitária”.
Naturalmente, através da Liturgia das Horas, rezaram juntos, acompanhando o ritmo dos salmos, mesmo com os sessenta e cinco frades provenientes de várias nações. Foi assim a oração, na qual os salmos e os cânticos ressoaram num mesmo “coro”, mas em tantas línguas diversas. Foi realmente belo ouvir a diversidade de culturas e línguas diversas, mas sob um mesmo “coração”, que era o da oração dirigida a Deus.
O encontro foi uma “esplêndida experiência de fraternidade – relata um jovem frade – na qual as barreiras linguísticas e culturais foram logo superadas. Também fazer recreação juntos foi realmente um belo momento de partilha e alegria. Ao desejo de se encontrarem para partilhar as próprias experiências de jovens consagrados, acrescentou-se também o aspecto cultural, tornando-se assim um encontro sempre mais rico, vivido segundo o estilo cordial e fraterno, típico do nosso carisma.
Em tudo isso – continua o jovem frade –, vejo que Jesus não brincava, quando rezou a seu Pai dizendo: ‘Como tu, ó Pai, estás em mim e eu em ti, sejam também eles um só…’, entendi e vivi que isso é possível mesmo entre várias culturas e nações”.